Entre os principais objetivos e indicações do exame temos:
- visualização ou identificação de alterações presentes na cavidade nasal, faringe e laringe, os quais podem indicar doenças não identificáveis no exame físico realizado na consulta médica;
- visualização de corpo estranho em via aérea superior;
- nas queixas de tosse crônica, pigarro, rouquidão (disfonia), estridor laríngeo, respiração bucal, dificuldade respiratória, ronco, apneia do sono, dificuldade para engolir, refluxo e epistaxe (sangramentos da cavidade nasal);
- na avaliação e/ou diagnóstico de obstrução nasal crônica, hipertrofia de cornetos nasais, desvio de septo nasal, rinites, rinossinusites (agudas e crônicas), laringites (agudas e crônicas), hiperplasia de adenoide, lesões nas cordas vocais, corpos estranhos, malformações crânio-faciais, otites médias;
- na suspeita de tumores em qualquer umas das estruturas passíveis de avaliar pelo exame;
- antecedentes familiares de câncer de cabeça e pescoço;
- pacientes tabagistas crônicos.
- Videoendoscopia nasossinusal com ótica flexível (Código: 4.02.01.21-0)
- Vídeo-faringo-laringoscopia com endoscópio flexível (Código: 4.02.01.25-2)
- Laringoscopia com retirada de corpo estranho de laringe/faringe - tubo flexível (Código: 4.02.02.37-2)
- Laringoscopia/traqueoscopia para diagnóstico e biópsia com aparelho flexível (Código: 4.02.02.43-7)
O médico otorrinolaringologista poderá solicitar e executar o exame no momento da consulta ou em retorno programado. Também poderá indicar que outro colega otorrinolaringologista realize o mesmo. Normalmente não há necessidade de preparo ou jejum para a realização.
No momento do exame, o paciente será orientado pelo médico sobre o procedimento. O paciente necessitará fornecer informações sobre seu estado de saúde, de doenças possivelmente contagiosas, das medicações que é alérgico e do uso de medicamentos (eventuais e/ou contínuos).
A utilização de spray anestésico tópico pode ser necessária para reduzir possíveis desconfortos do paciente e também, o uso de vasoconstritores nasais para melhorar quadros de obstrução nasal.
O médico introduzirá uma fibra óptica de pequeno diâmetro em ambas as narinas e após, a conduzirá (por uma das narinas) para até a faringe e laringe. Poderá ser necessária a introdução da fibra óptica na boca.
Durante o procedimento, o médico poderá solicitar que o indivíduo fale ou respire de forma a permitir que a câmera capte, registre ou amplie imagens e sons produzidos (fornecendo material para realização de diagnóstico).
Crianças pequenas podem necessitar de posicionamento especial incluindo ficar no colo dos pais e a ajuda dos mesmos na realização de contenção delicada dos braços e cabeça.
O exame será gravado e entregue ao paciente.
Normalmente não há restrições após o exame podendo o paciente voltar à sua rotina normal, inclusive de trabalho, no mesmo dia.
Observação: em casos excepcionais, há necessidade de sedação para realização do exame. Nesse caso, o médico orientará todo o agendamento e solicitará que o paciente esteja em jejum de 8 horas.
Normalmente o exame é bem-tolerado. Como principal limitação temos que o exame necessita de total colaboração e cooperação do paciente durante a sua execução.
As complicações não são frequentes. Pode ocorrer pequeno desconforto, sangramentos nasais (durante ou logo após o exame), reflexos nauseosos acompanhados de vômito e com menor frequência, hipotensão postural.
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